http://bds.unb.br/handle/123456789/325
Campo Dublin Core | Valor | Língua |
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dc.contributor.author | Nejar, Carlos | - |
dc.contributor.other | Freitas, Ana Caroline | - |
dc.contributor.other | Machado, Débora | - |
dc.date.accessioned | 2011-12-21T19:57:14Z | - |
dc.date.available | 2011-12-21T19:57:14Z | - |
dc.date.issued | 1998 | - |
dc.identifier.citation | NEJAR, Carlos. Carta aos loucos. Rio de Janeiro: Record, 1998. 221 p. | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 85-01-05231-0 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://bds.unb.br/handle/123456789/325 | - |
dc.description.abstract | Carta aos loucos é a biografia de uma aldeia-mulher. É a história de um povoado, Assombro, disposto a abolir o tempo que o envelhece, determinado a caçar o tempo como a um animal. Esse tempo que se esconde nos costumes, no tédio, na inércia, nas doenças, na desilusão amorosa, para domesticar o homem. "Se queres caçar o tempo, busca o lugar em que se alimenta", avisa um dos viventes. O tempo passa a perder terreno, quando os protagonistas decidem revelar a história do sangue. A saga da aldeia, síntese do imaginário brasileiro. Carta aos loucos é o retorno a uma narrativa primitiva, de Homero e dos clássicos, quando a narração, antes de tomar o formato de romance, era indivisível poema. E seguindo a tradição oral grega, o escriba e aldeão, Israel Rolando, salva a si mesmo ao salvar em livro o rosto de cada um que conheceu. Na obra, a mensagem é o próprio mensageiro. Os personagens ultrapassam a esfera de personagens: são cartas de uma aparente loucura que é sabedoria. Eles sentem-se relatados, esmiuçados, conscientes da presença do narrador entre eles. Descobrem que "na luz, nada pesa" e que a escuridão é "uma moeda calada". As figuras centrais da trama perdem o sonho individuaI. Experimentam o sono coletivo, que só conectado nos sonhos de outros viventes pode ser então decifrado. As metáforas, ao contrário de intimidar a leitura, prolongam o impacto visual aos demais sentidos. Carta aos loucos é um romance de pensamento a pensamento. Nejar aponta o rio da memória em que o realismo mágico necessita desembocar. Não basta mais expor a realidade pelos seus excessos, mostrar o impossível, o fantástico. O que os leitores querem é interagir no teatro dos pensamentos e encontrar saídas para engrandecer o destino. Se "viver é trocar de abismo", na vida se ressuscita várias vezes ao dia. A força das pequenas mortes ensina o homem a parar de morrer. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.publisher | Record | pt_BR |
dc.subject | Literatura brasileira - romance | pt_BR |
dc.title | Carta aos loucos | pt_BR |
dc.type | Livro | pt_BR |
dc.location.country | BRA | pt_BR |
dc.contributor.REBECA | Universidade de Brasília | - |
dc.description.physicaldescription | 221 p. | pt_BR |
dc.description.accessibility | Parcialmente acessibilizado | - |
Aparece na Coleção: | MT - Lingüística, Letras e Artes |
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