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Título: Universidade nova : textos críticos e esperançosos
Autor(es): Almeida Filho, Naomar de
Data de publicação: 2007
Editora: EdUnB; EDUFBA
Referência bibliográfica: ALMEIDA FILHO, Naomar de. Universidade nova: textos críticos e esperançosos. Brasília: EdUnB; Salvador: EDUFBA, 2007. 300 p.
Resumo: Jorge Luis Borges, num conto triste intitulado “Utopia de um hombre que está cansado”, toma como epígrafe Quevedo: (...) utopia, voz griega cuyo significado es no hay tal lugar”. O termo utopia estabeleceu-se como sinônimo de projeto irrealizável, lugar impossível. Num momento recente, tornou-se popular a declaração de que vale a pena lutar por utopias. Sinceramente, discordo. Acho o utopismo patético e melancólico. Para mim, a luta que vale a pena é por lugares possíveis. A Universidade Nova não é utopia. Trazemos, sim, uma proposta provocadora, realista, viável, portanto realizável; seguimos um movimento assumidamente desejante, mobilizador, histórico (no sentido de operado pela ação humana). Por tudo isso, proponho chama-la de “protopia”. Ao neologismo se aplica a mesma étimo-lógica do termo utopia. Mas atenção: no lugar da negação, do vazio, temos o prefixo “pro”, a favor de, na direção de, atuante (como em “proativo”). Criamos aqui, um movimento a favor de um lugar; movemo-nos em direção a esse lugar; nesse movimento, construímos o novo lugar, nossa própria protopia, a Universidade Nova.
Assunto: Reforma universitária - Brasil
Ensino superior
Política pública
Aparece na Coleção:MT - Ciências Humanas

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