Na mira do inferno mas sob a proteção de Deus

Abstract

Acordei por volta de 3h da madrugada com uma certeza: havia uma presença maligna em nossa casa. Acordei minha esposa, que compartilhou da mesma convicção. Dirigimo-nos ao quarto das crianças e oramos por elas enquanto dormiam e assim continuaram. Voltamos ao nosso quarto e entendemos que elas estavam seguras. Oramos juntos por mais um tempo, mas aquela estranha sensação de uma indescritível presença nos convenceu de que algo ainda estava errado. Depois de meditarmos por algum tempo, tive um discernimento e mencionei o nome de uma certa pessoa. Os incontroláveis arrepios que me tomavam a cada menção daquele nome eliminaram qualquer dúvida de que ali estava o motivo da luta espiritual. Tratava-se de uma pessoa quem eu conhecera aproximadamente há dois meses. Era um jovem e inteligente universitário, casado e pai de uma menina, premiado com o primeiro lugar em vários concursos públicos, mas com um sério problema: adivinhava. Quando me abordou pela primeira vez para compartilhar essa sua estranha e involuntária capacidade de prever acontecimentos, ele o fez possuído por um medo que o levava transpirar muito. Contudo, foi adiante e, após alguns relatos, falou da sua angústia de alma e o receio de esta capacidade previsiva, sua companheira desde a infância, ser uma obra maligna e não divina. Concordei. Era uma ação das trevas. Orei por ele naquele instante e, depois de confirmar seu desejo de entregar-se ao senhorio de Cristo, afirmei-lhe, categoricamente.