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Título: Terapia psicomotora
Autor(es): Vecchiato, Mauro
Data de publicação: 2003
Editora: Editora da Universidade de Brasília
Referência bibliográfica: VECCHIATO, Mauro. Terapia psicomotora. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2003. 216 p.
Resumo: O livro é dividido em três partes. Na primeira, o autor comenta o processo de amadurecimento da criança. O período considerado vai do quinto mês da vida intra-uterina até o sexto ano de vida. Há algumas intuições teóricas muito interessantes, particularmente o fato de se colocar em evidência o papel que o corpo e a experiência psicomotora exercem no fim da gravidez para determinar a estruturação e o funcionamento da vida psíquica da criança. Na segunda parte, depois de ter formulado um quadro epistemológico das áreas nas quais se trabalha com a psicomotricidade e de ter explicado os diversos objetivos e modalidades de aplicações específicas para cada área, o autor desenvolve o tema da terapia psicomotora. A originalidade e a validade dessa terapia podem ser resumidas citando-se uma frase especialmente significativa, presente no livro: "A criança, por meio dos jogos, conta sua própria vida: sua história, sua realidade presente e suas aspirações futuras. É necessário que alguém a escute e a conduza nessa experiência maravilhosa da vida". Os jogos e a relação psicomotora, segundo o autor, são as modalidades privilegiadas para se entrar no mundo da criança, portanto, os instrumentos mais eficazes para ajudá-la a sair da sua patologia. A terceira parte é inteiramente dedicada à descrição de uma terapia psicomotora. O relato e a análise aprofundada dessa experiência aparecem como um elo entre a primeira e a segunda parte do livro. Explica como a terapia psicomotora percorre o stress e as etapas do processo de amadurecimento da criança. Isso é feito duas vezes: a primeira com a regressão na busca do núcleo patológico que impede o desenvolvimento da criança; a segunda com a progressão para se achar a solução do problema e a conquista da autonomia. A mensagem mais importante que o autor quer transmitir ao leitor é, com certeza, a de que a evolução positiva de uma psicopatologia é determinada sempre, e de alguma maneira, pela especial relação humana que o terapeuta tem com a criança, ou seja, a empatia corporal que saberá desenvolver e manter durante a terapia.
Assunto: Terapia psicomotora
Aparece na Coleção:MT - Ciências da Saúde

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